terça-feira, 28 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Leitura inspirada/Texto poético/Haikai
A cidade educadora
O ônibus passa apressado na madrugada
Rumo ao terminal
Rumo ao centro da cidade
Rumo ao destino dos passageiros
A cidade dorme o silencio de pedra
Sua fome de amor
Sua sede de esperança
Sonho de futuro
Quando amanhece
Uma nova realidade aparece
Agindo, explodindo, agitando
Permeando nossas vidas.
HAI-KAI
Goiânia, florada de ipês
Cidade educadora
Esta é a proposta.
O ônibus passa apressado na madrugada
Rumo ao terminal
Rumo ao centro da cidade
Rumo ao destino dos passageiros
A cidade dorme o silencio de pedra
Sua fome de amor
Sua sede de esperança
Sonho de futuro
Quando amanhece
Uma nova realidade aparece
Agindo, explodindo, agitando
Permeando nossas vidas.
HAI-KAI
Goiânia, florada de ipês
Cidade educadora
Esta é a proposta.
Questões
1 – A escola deve eliminar a distancia entre os seus processos pedagógicos e aqueles que a cidade possui (pág. 58). De que forma nós estagiários podemos contribuir neste projeto?
2 - De acordo com a Carta das Cidades Educadora, a cultura e a educação devem ter prioridades no recebimento de investimentos é o que os cidadãos poderão desenvolver seus potenciais (pág. 59). Como potencializar na arte esses objetivos?
3- Como trabalhar a multiculturalidade na arte?
4 – Como levar os pais a participar das atividades desenvolvidas na escola visando uma educação cidadã?
5 – De que forma a escola pode dialogar com sua comunidade, numa prática educativa cidadã, ressaltando a valorização da cultura e da identidade do grupo?
6 – Qual a diferença entre estágio no espaço formal e informal?
7 – É possível realizar estágio como pesquisa? E pesquisa como estágio?
8 – O estágio é o elemento articulador entre a relação teoria e prática. Qual a contribuição do estágio para a nossa formação enquanto futuro professor?
9 – O estágio é um componente de grande importância para a construção da identidade profissional do futuro docente. Aliada as questões da “cidade educadora”, de que forma o estagio em espaço informal irá contribuir para esse novo perfil de profissional?
10 – A idéia de transformação da realidade esta diretamente ligada a formação do professor. Que competências? Que formação?
11 - “... a cidade, a cultura do lugar, seus habitantes, seus ofícios e seus profissionais, mestres enquanto um conjunto que constrói espaço, espaço que se constitui na confluência de pessoas, do trabalho, de seus modos de ser e de operar naquele lugar” (pág. 69). Diante do exposto, como contribuir para uma formação voltada para a participação social, para o direito a cidadania?
12 - Quais seriam os espaços onde ocorrem os processos de educação não formal/informal/não escolar, na cidade educadora?
13 - De que forma o arte educador pode dar sua contribuição numa cidade educadora? De que forma? Em quais espaços?
2 - De acordo com a Carta das Cidades Educadora, a cultura e a educação devem ter prioridades no recebimento de investimentos é o que os cidadãos poderão desenvolver seus potenciais (pág. 59). Como potencializar na arte esses objetivos?
3- Como trabalhar a multiculturalidade na arte?
4 – Como levar os pais a participar das atividades desenvolvidas na escola visando uma educação cidadã?
5 – De que forma a escola pode dialogar com sua comunidade, numa prática educativa cidadã, ressaltando a valorização da cultura e da identidade do grupo?
6 – Qual a diferença entre estágio no espaço formal e informal?
7 – É possível realizar estágio como pesquisa? E pesquisa como estágio?
8 – O estágio é o elemento articulador entre a relação teoria e prática. Qual a contribuição do estágio para a nossa formação enquanto futuro professor?
9 – O estágio é um componente de grande importância para a construção da identidade profissional do futuro docente. Aliada as questões da “cidade educadora”, de que forma o estagio em espaço informal irá contribuir para esse novo perfil de profissional?
10 – A idéia de transformação da realidade esta diretamente ligada a formação do professor. Que competências? Que formação?
11 - “... a cidade, a cultura do lugar, seus habitantes, seus ofícios e seus profissionais, mestres enquanto um conjunto que constrói espaço, espaço que se constitui na confluência de pessoas, do trabalho, de seus modos de ser e de operar naquele lugar” (pág. 69). Diante do exposto, como contribuir para uma formação voltada para a participação social, para o direito a cidadania?
12 - Quais seriam os espaços onde ocorrem os processos de educação não formal/informal/não escolar, na cidade educadora?
13 - De que forma o arte educador pode dar sua contribuição numa cidade educadora? De que forma? Em quais espaços?
sábado, 11 de setembro de 2010
Disciplina: Questões multiculturais para o ensino de arte - Resumo da Unidade 1 – Por que pragmatismo? Imaginado novas formas de ensino da arte
Este artigo não tem o objetivo de divulgar as idéias filosóficas do pragmatismo. Porém apenas abordar os desafios da educação artística atual e repensar sua renovação numa perspectiva crítica em relação à ditadura do método.
Buscando soluções para os problemas do ensino da arte, encontrei de modo circunstancial as idéias de Rosty, Dewey, Shusteman ou Greene. Estes autores me ajudaram a ter um novo olhar, mudar as metáforas, permitindo aprofundar em formas de entender o ensino de arte. Questões do pragmatismo, como o questionamento do instituído.
Dewey e Shusterman afirmam que cada teoria da arte é uma resposta intelectual a certas condições socioculturais e as perplexidades diários, que nos convidam a deixar os conceitos e ir em busca de novas teorias que traga resposta para inquietações do nosso tempo.
A impossibilidade da verdade, no pragmatismo, proporciona ao educador a possibilidade de construir seu próprio discurso com base em suas idéias e experiências. O pragmatismo aceita o uso de expressões menos usuais de expressão do conhecimento.
A proposta de Dewey que concebe arte como experiência, dando a possibilidade de enquadrar as práticas culturais e a experiências estéticas daqueles que ensinam arte.
Um dos dilemas da educação artística esta no fato de que os professores são formados para valorizar a estética refinada da aristocracia, porém vive em seu cotidiano experiências culturais muito distantes dessa realidade.
Para pensar a arte como experiência e relato aberto, é preciso tirar a dimensão transcendental. A abordagem feita com um resumo de experiências, que possibilita infinitas interpretações, pois seu valor e sua essência esta na atividade experimental a qual foi criada, é observada e utilizada.
Para conceber as obras de arte como relato aberto pressupõe neutralizar seu caráter elitista, alegando seu grau de aceitação, legibilidade e aceitação pela maioria.
Experimentar a obra de arte em seu contexto histórico e cultural, aceitando que seus significados podem ser alterados com a mudança dos hábitos e da realidade que influenciaram nossas experiências.
Experiências tidas como evolução da lógica e da razão foram nada mais que estratégias empregadas com práticas de existência. Implicando alterar a história d arte, concebida atualmente como estilos, fechados, para ser visto como jogos metafóricos, que vem e vão, em função de contingências históricas e culturais.
Compreender as obras de arte em termos de experiência de vida, considerando o que é mais valioso e significativo e nossas experiências diárias. Permite ao educador relacionar e dar continuidade as formas refinadas e intensas, que é a obra de arte e os acontecimentos, a constroem a experiência cotidiana.
Para Dewey, ter continuidade entre experiência estética e artes é romper com concepções fragmentadas das belas artes. Para Shusterman, Dewey rompeu com a dicotomia, com a continuidade de um conjunto de noções binárias e distinções genéricas tradicionais.
Assim, as concepções estéticas trazem para o trabalho do educador a tarefa de promover e estimular a continuidade entre formas refinadas e intensas da experiência (obra de arte), e a experiência do cotidiano. Dessa forma, encontrado a delimitação do campo de estudo, esta é a razão pela qual se deve incluir em seus estudos a cultura visual. Não há contradição nesse aspecto. Estudos de cultura visual abriram para pesquisas de arte e reconhecimento para as experiências estéticas da maioria da população.
Para Shusterman, o projeto pragmatista para a arte não é abolir a instituição da arte, mas transformá-la. Primeiro abrindo para outras formas de produção estéticas. Segundo, porque “precisamos de uma abertura maior para a grande arte promovendo uma agenda ética e sócio-politica progressista” (Shusterman,2002:185).
O estudo da cultura visual como um campo alternativo é distinto do estudo da arte culta. Para essas formas culturais de experiências, nenhum tipo de arte é insignificante. E com grande potencial didático.
Ainda hoje, a arte erudita é utilizada como instrumento legitimador de certas ideologias hegemônicas e reforçador do status quo de uma aristocracia culta. Por isso a necessidade de uma agenda ética. Por isso é interessante o diálogo, a dialética, articulador desses campos de confronto no ensino de arte, pensar modelos pedagógicos para abordar esses temas.
Compreender a cultura visual na perspectiva da experiência é apenas uma resposta aos problemas de hoje. Todas essas manifestações são respostas as necessidades de expressão cultural e estética, mediadas por um contexto que lhes dá sentido.
Essas respostas podem ser usadas para revitalização e como começo de suas próprias experiências, podem sofrer análise crítica e desconstrução em relação as redes de poder.
A estética de Shuterman (2002), representa o fracasso do projeto modernista para superar o rompimento entre a arte culta e a vida. Projetos de integração entre a vida cotidiana e as expressões artísticas populares fracassaram, aprofundando ainda mais as diferenças entre os usuários das artes eruditas e populares. Foram absorvidos pelo sistema, separando ainda mais aristocracias culturais e a população culturalmente submissa. Para Shusterman, quando a arte erudita se opõe a arte popular, surge um novo cenário para o rompimento desta hegemonia cultural e a transformação da concepção de arte.
A arte popular esta inserida no debate da estética contemporânea. Para o autor do texto, a análise de Shuterman é precisa, porém incompleta, pois não é a razão do fracasso e mudar o objeto de estudo ou incluir novas formas culturais , implica mudar sua utilização. A modernidade nos mostrou a capacidade fagocitária das instituições de arte, em incluir em seu meio o oposto.
E poderia acontecer o mesmo com a arte popular, ser fagocitada pela estética burguesa. É necessário mudança no olhar pela educação, onde freqüentemente se pretende que uma substituição no currículo represente um novo conceito de educação.
A estética pragmatista pode auxiliar na mudança do foco, direcionando para a experiência. O encontro da arte com a vida resulta do uso que fazemos dele.
Bibliografia
Ariaga, Imanol Aguirre. Por que pragmatismo? Imaginado novas formas de ensino da arte.Apostila do curso. UFG.
Buscando soluções para os problemas do ensino da arte, encontrei de modo circunstancial as idéias de Rosty, Dewey, Shusteman ou Greene. Estes autores me ajudaram a ter um novo olhar, mudar as metáforas, permitindo aprofundar em formas de entender o ensino de arte. Questões do pragmatismo, como o questionamento do instituído.
Dewey e Shusterman afirmam que cada teoria da arte é uma resposta intelectual a certas condições socioculturais e as perplexidades diários, que nos convidam a deixar os conceitos e ir em busca de novas teorias que traga resposta para inquietações do nosso tempo.
A impossibilidade da verdade, no pragmatismo, proporciona ao educador a possibilidade de construir seu próprio discurso com base em suas idéias e experiências. O pragmatismo aceita o uso de expressões menos usuais de expressão do conhecimento.
A proposta de Dewey que concebe arte como experiência, dando a possibilidade de enquadrar as práticas culturais e a experiências estéticas daqueles que ensinam arte.
Um dos dilemas da educação artística esta no fato de que os professores são formados para valorizar a estética refinada da aristocracia, porém vive em seu cotidiano experiências culturais muito distantes dessa realidade.
Para pensar a arte como experiência e relato aberto, é preciso tirar a dimensão transcendental. A abordagem feita com um resumo de experiências, que possibilita infinitas interpretações, pois seu valor e sua essência esta na atividade experimental a qual foi criada, é observada e utilizada.
Para conceber as obras de arte como relato aberto pressupõe neutralizar seu caráter elitista, alegando seu grau de aceitação, legibilidade e aceitação pela maioria.
Experimentar a obra de arte em seu contexto histórico e cultural, aceitando que seus significados podem ser alterados com a mudança dos hábitos e da realidade que influenciaram nossas experiências.
Experiências tidas como evolução da lógica e da razão foram nada mais que estratégias empregadas com práticas de existência. Implicando alterar a história d arte, concebida atualmente como estilos, fechados, para ser visto como jogos metafóricos, que vem e vão, em função de contingências históricas e culturais.
Compreender as obras de arte em termos de experiência de vida, considerando o que é mais valioso e significativo e nossas experiências diárias. Permite ao educador relacionar e dar continuidade as formas refinadas e intensas, que é a obra de arte e os acontecimentos, a constroem a experiência cotidiana.
Para Dewey, ter continuidade entre experiência estética e artes é romper com concepções fragmentadas das belas artes. Para Shusterman, Dewey rompeu com a dicotomia, com a continuidade de um conjunto de noções binárias e distinções genéricas tradicionais.
Assim, as concepções estéticas trazem para o trabalho do educador a tarefa de promover e estimular a continuidade entre formas refinadas e intensas da experiência (obra de arte), e a experiência do cotidiano. Dessa forma, encontrado a delimitação do campo de estudo, esta é a razão pela qual se deve incluir em seus estudos a cultura visual. Não há contradição nesse aspecto. Estudos de cultura visual abriram para pesquisas de arte e reconhecimento para as experiências estéticas da maioria da população.
Para Shusterman, o projeto pragmatista para a arte não é abolir a instituição da arte, mas transformá-la. Primeiro abrindo para outras formas de produção estéticas. Segundo, porque “precisamos de uma abertura maior para a grande arte promovendo uma agenda ética e sócio-politica progressista” (Shusterman,2002:185).
O estudo da cultura visual como um campo alternativo é distinto do estudo da arte culta. Para essas formas culturais de experiências, nenhum tipo de arte é insignificante. E com grande potencial didático.
Ainda hoje, a arte erudita é utilizada como instrumento legitimador de certas ideologias hegemônicas e reforçador do status quo de uma aristocracia culta. Por isso a necessidade de uma agenda ética. Por isso é interessante o diálogo, a dialética, articulador desses campos de confronto no ensino de arte, pensar modelos pedagógicos para abordar esses temas.
Compreender a cultura visual na perspectiva da experiência é apenas uma resposta aos problemas de hoje. Todas essas manifestações são respostas as necessidades de expressão cultural e estética, mediadas por um contexto que lhes dá sentido.
Essas respostas podem ser usadas para revitalização e como começo de suas próprias experiências, podem sofrer análise crítica e desconstrução em relação as redes de poder.
A estética de Shuterman (2002), representa o fracasso do projeto modernista para superar o rompimento entre a arte culta e a vida. Projetos de integração entre a vida cotidiana e as expressões artísticas populares fracassaram, aprofundando ainda mais as diferenças entre os usuários das artes eruditas e populares. Foram absorvidos pelo sistema, separando ainda mais aristocracias culturais e a população culturalmente submissa. Para Shusterman, quando a arte erudita se opõe a arte popular, surge um novo cenário para o rompimento desta hegemonia cultural e a transformação da concepção de arte.
A arte popular esta inserida no debate da estética contemporânea. Para o autor do texto, a análise de Shuterman é precisa, porém incompleta, pois não é a razão do fracasso e mudar o objeto de estudo ou incluir novas formas culturais , implica mudar sua utilização. A modernidade nos mostrou a capacidade fagocitária das instituições de arte, em incluir em seu meio o oposto.
E poderia acontecer o mesmo com a arte popular, ser fagocitada pela estética burguesa. É necessário mudança no olhar pela educação, onde freqüentemente se pretende que uma substituição no currículo represente um novo conceito de educação.
A estética pragmatista pode auxiliar na mudança do foco, direcionando para a experiência. O encontro da arte com a vida resulta do uso que fazemos dele.
Bibliografia
Ariaga, Imanol Aguirre. Por que pragmatismo? Imaginado novas formas de ensino da arte.Apostila do curso. UFG.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Resumo em forma de tópicos da Unidade 1 - A cidade e suas possibilidades Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado 2, nos deu oportunidde de reavaliarmos nosso olhar sobre a prática docente e reconstruirmos nossa prática docente com outros paradigmas conceituais , teorico prático, utilizando de mapeamento, cartografias e metáforas conceituais.
Nos aproximando e compreendendo a escola, especificamente a sala de aula, como espaço educativo, de educação formal.Refletindo sobre esse espaço e fizemos uma intervenção pedagógica.
A partir dessa intervenção elaboramos relatórios, registros descritivos de nossas percepções. Dessa forma, acreditamos que construimos conhecimento.
O estágio supervisionado 3, propõe uma experiência para além dos muros da escola, teremos a cidade como referencia para elaborarmos projetos de ação educativa.Iremos refletir sobre a relação cidade, cultura e cidadania, observando e registrando.
Entendemos a cidade como um lugar físico, afetivo e simbólico, como organismo vivo e dinamico, construida ao longo do tempo por seus habitantes.
E propõe pensar e discutir a cidade como espaço urbano, na lógica não capitalista, pré-capitalista e de produção capitalista. Pensar nas contradições espaciais, desconstruções e (re)territorializações. E a racionalidade do modo de produção capitalista e a contra-racionalidade.
E pensar a cidade como educadora, que resiste a práticas e tendencias individualista. Que abriga, produz e reproduz culturas. Que busca uma educação para a vida, uma vida melhor para seus habitantes.
Os registros etnográficos propõe interpretar a arte a partir de seu contexto, favorecendo uma compreensão maior, com análise crítica do sistema de produção e dos valores nela refletidos.
E propõe a noção de perturbamento no familiar, ou seja, um outro olhar sobre a cidade, procurando desconstruir discursos e imagens caracterizadores, buscando visualidades, territorialidades, espacialidades, numa perspectiva multicultural crítica.
Concluindo, toda cidade educa e forma , pois é resultado de um processo cultural, histórico e social. Por isso devemos ter um olhar crítico, reflexivo, sensível e apurado para o contexto e o meio ambiente desse espaço que estamos estudando. E principalmente registrar de diversas formas todos os acontecimentos do exercício etnográfico.
Nos aproximando e compreendendo a escola, especificamente a sala de aula, como espaço educativo, de educação formal.Refletindo sobre esse espaço e fizemos uma intervenção pedagógica.
A partir dessa intervenção elaboramos relatórios, registros descritivos de nossas percepções. Dessa forma, acreditamos que construimos conhecimento.
O estágio supervisionado 3, propõe uma experiência para além dos muros da escola, teremos a cidade como referencia para elaborarmos projetos de ação educativa.Iremos refletir sobre a relação cidade, cultura e cidadania, observando e registrando.
Entendemos a cidade como um lugar físico, afetivo e simbólico, como organismo vivo e dinamico, construida ao longo do tempo por seus habitantes.
E propõe pensar e discutir a cidade como espaço urbano, na lógica não capitalista, pré-capitalista e de produção capitalista. Pensar nas contradições espaciais, desconstruções e (re)territorializações. E a racionalidade do modo de produção capitalista e a contra-racionalidade.
E pensar a cidade como educadora, que resiste a práticas e tendencias individualista. Que abriga, produz e reproduz culturas. Que busca uma educação para a vida, uma vida melhor para seus habitantes.
Os registros etnográficos propõe interpretar a arte a partir de seu contexto, favorecendo uma compreensão maior, com análise crítica do sistema de produção e dos valores nela refletidos.
E propõe a noção de perturbamento no familiar, ou seja, um outro olhar sobre a cidade, procurando desconstruir discursos e imagens caracterizadores, buscando visualidades, territorialidades, espacialidades, numa perspectiva multicultural crítica.
Concluindo, toda cidade educa e forma , pois é resultado de um processo cultural, histórico e social. Por isso devemos ter um olhar crítico, reflexivo, sensível e apurado para o contexto e o meio ambiente desse espaço que estamos estudando. E principalmente registrar de diversas formas todos os acontecimentos do exercício etnográfico.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Intervenções na cidade
Para desenvolver meu trabalho pesquisei a artista plástica Niki de Saint Phalle e a Carta das Cidades Educadoras.
A artista plástica Niki de Saint Phalle, Phalle ou Catherine-Marie-Agnès Fal de Saint Phalle, em 29 de outubro de 1930 e faleceu em 21 de maio de 2002, foi uma pintora escultora e cineasta francesa. Se destacou usando a técnica do papel machê.
Escolhi o tema "As Nanás", em frances "moças", são moças alegre, livres, coloridas, feitas de lã, fibra de algodão, papel machê e tela de arame, as Nanás são grandes bonecas que representam o mundo feminino, discute o papel da mulher na sociedade. As primeiras foram feitas em 1965 e lhe deram fama. Algumas de suas intervenções, com as Nanás foram em locais públicos, praças arborizadas. Não a conhecia, pesquisei na internet sua biografia, seus trabalhos e exposições.
Com base nessa idéia, busquei as praças da cidade de Goiânia. Algumas bem cuidadas outras nem tanto, algumas desprezadas pelas autoridades e pela população. São locais de convívio entre as pessoas e que deveria haver um sentimento de pertencimento de fato a esse espaço e de esse espaço lhes pertencerem. São bens públicos de uso coletivo da população, mas que é necessária uma ação educativa e prática e uma política de conservação, intervenção no espaço público, que se traduz num convite de permanência e interação neste mesmo espaço.
Sabemos que a população urbana, em sua maioria, esta privada ou limitada – em virtude de suas características sociais, culturais, étnicas, de gênero e idade – de satisfazer suas necessidades básicas. Por isso, a preservação depende, em grande parte, da conscientização da sociedade na valorização destas praças e de suas responsabilidades na conservação e no planejamento urbano. E assim terão um novo ponto de vista sobre a cidade.
A “carta das cidades educadoras”, ressalta a importância da melhoria da qualidade de vida local, compatibilizando os objetivos para a economia, o social, cultural e ambiental, impulsionando ações concretas. É a participação popular para o desenvolvimento da cidade, refletindo permanente para potencializar a cidade como espaço educador. Ou seja, a cidade educando o cidadão através de ações de cooperação de forma solidária, o diálogo, tolerância, respeitando a diversidade cultural, em condições de igualdade. Sejam elas iniciativas inovadoras ou de cultura popular. É a democracia participativa.
" A cidade será educadora quando reconheça, exercite e desenvolva, além de suas funções tradicionais (econômica, social, política e de prestação de serviços) uma função educadora, quando assuma a intencionalidade e responsabilidade cujo objetivo seja a formação, promoção e desenvolvimento de todos seus habitantes, começando pelas crianças e pelos jovens." (Fragmento da Introdução da Carta das Cidades Educadoras, Declaração de Barcelona, 1990).
As intervenções de artes visuais ao ar livre, o objetivo é ocupar espaços, é fazer com que a população se aproprie do espaço urbano. Nas cidades têm muitas possibilidades de educar a população, escola, ONGs, associações de bairro e espaços comunitários, outros.
As minhas “Nanás” são magras, não tão alegres e coloridas, como as de Niki. Porém muito elegantes. Utilizei recorte e colagem de fotografias encontradas em jornais locais.
O que chamamos de intervenção, nada mais foi do que levar o artista até a praça para que a população conheça o seu trabalho e participe também da criação das obras. E o objetivo quase sempre é provocar a comunidade, desafiar todos a terem um novo olhar.
A artista plástica Niki de Saint Phalle, Phalle ou Catherine-Marie-Agnès Fal de Saint Phalle, em 29 de outubro de 1930 e faleceu em 21 de maio de 2002, foi uma pintora escultora e cineasta francesa. Se destacou usando a técnica do papel machê.
Escolhi o tema "As Nanás", em frances "moças", são moças alegre, livres, coloridas, feitas de lã, fibra de algodão, papel machê e tela de arame, as Nanás são grandes bonecas que representam o mundo feminino, discute o papel da mulher na sociedade. As primeiras foram feitas em 1965 e lhe deram fama. Algumas de suas intervenções, com as Nanás foram em locais públicos, praças arborizadas. Não a conhecia, pesquisei na internet sua biografia, seus trabalhos e exposições.
Com base nessa idéia, busquei as praças da cidade de Goiânia. Algumas bem cuidadas outras nem tanto, algumas desprezadas pelas autoridades e pela população. São locais de convívio entre as pessoas e que deveria haver um sentimento de pertencimento de fato a esse espaço e de esse espaço lhes pertencerem. São bens públicos de uso coletivo da população, mas que é necessária uma ação educativa e prática e uma política de conservação, intervenção no espaço público, que se traduz num convite de permanência e interação neste mesmo espaço.
Sabemos que a população urbana, em sua maioria, esta privada ou limitada – em virtude de suas características sociais, culturais, étnicas, de gênero e idade – de satisfazer suas necessidades básicas. Por isso, a preservação depende, em grande parte, da conscientização da sociedade na valorização destas praças e de suas responsabilidades na conservação e no planejamento urbano. E assim terão um novo ponto de vista sobre a cidade.
A “carta das cidades educadoras”, ressalta a importância da melhoria da qualidade de vida local, compatibilizando os objetivos para a economia, o social, cultural e ambiental, impulsionando ações concretas. É a participação popular para o desenvolvimento da cidade, refletindo permanente para potencializar a cidade como espaço educador. Ou seja, a cidade educando o cidadão através de ações de cooperação de forma solidária, o diálogo, tolerância, respeitando a diversidade cultural, em condições de igualdade. Sejam elas iniciativas inovadoras ou de cultura popular. É a democracia participativa.
" A cidade será educadora quando reconheça, exercite e desenvolva, além de suas funções tradicionais (econômica, social, política e de prestação de serviços) uma função educadora, quando assuma a intencionalidade e responsabilidade cujo objetivo seja a formação, promoção e desenvolvimento de todos seus habitantes, começando pelas crianças e pelos jovens." (Fragmento da Introdução da Carta das Cidades Educadoras, Declaração de Barcelona, 1990).
As intervenções de artes visuais ao ar livre, o objetivo é ocupar espaços, é fazer com que a população se aproprie do espaço urbano. Nas cidades têm muitas possibilidades de educar a população, escola, ONGs, associações de bairro e espaços comunitários, outros.
As minhas “Nanás” são magras, não tão alegres e coloridas, como as de Niki. Porém muito elegantes. Utilizei recorte e colagem de fotografias encontradas em jornais locais.
O que chamamos de intervenção, nada mais foi do que levar o artista até a praça para que a população conheça o seu trabalho e participe também da criação das obras. E o objetivo quase sempre é provocar a comunidade, desafiar todos a terem um novo olhar.
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